Práticas de Gestão do Conhecimento aplicadas no sistema de EaD de uma instituição federal de ensino no Sul Fluminense
Palavras-chave:
Gestão do Conhecimento; Práticas de Gestão do Conhecimento; Educação a DistânciaResumo
RESUMO
Atualmente, organizações públicas e privadas reconhecem a importância e aplicam a Gestão do Conhecimento (GC) como ferramenta de gestão para melhorarem seu desempenho e eficiência e obterem de vantagens competitivas. No segmento da EaD (educação a distância), o crescimento da modalidade faz com que muitas organizações de ensino busquem se posicionar no mercado e, com isso, utilizem práticas de GC para se atualizarem e se manterem competitivas e inovadoras, a partir da diferenciação pela forma como aplicam este conhecimento. Nesse sentido, o presente artigo teve como objetivo diagnosticar as práticas de GC aplicadas no sistema de educação a distância de uma instituição federal de ensino na região sul do estado do Rio de Janeiro (Sul Fluminense). A pesquisa caracteriza-se como qualitativa/quantitativa, exploratório-descritiva, por meio de um estudo de caso. A coleta dos dados foi realizada por meio da observação participante e da aplicação de um questionário semiestruturado aos integrantes desse sistema, para identificar e verificar a utilização dessas práticas no cotidiano da EaD. Os resultados mostraram que poucas práticas de GC são aplicadas, o que indica que a instituição pode explorar outras práticas de GC na EaD, com o intuito de aplicá-las no segmento e, assim, qualificar o ensino nessa modalidade e garantir sua competitividade neste mercado. Para tanto, foram propostas recomendações para uma implementação efetiva da GC no sistema de EaD da instituição pesquisada.
Palavras-chave: Gestão do Conhecimento; Práticas de Gestão do Conhecimento; Educação a Distância.
Referências
REFERÊNCIAS
Alarcon, D. F., & Spanhol, F. J. (2015). Gestão do conhecimento na educação a distância: práticas para o sucesso. São Paulo: Pimenta Cultural.
Batista, F. F. (2012). Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. Brasília: Ipea.
Batista, F. F., & Quandt, C. O. (2015). Gestão do conhecimento na administração pública: resultados da pesquisa Ipea 2014 - Práticas de Gestão do Conhecimento. Texto para discussão n. 2120. Brasília: Ipea.
Bento, J. C., Urpia, A. G. B. D. C., Bortolozzi, F., & Massuda, E. M. (2017). Nível de implantação e alcance das práticas da gestão do conhecimento em base tecnológica e funcional de organização educacional. Revista Alcance, 24 (2), 243-257. Doi: https://doi.org/10.14210/alcance.v24n2.p243-257.
Bicalho, R. N. de M. & Medeiros, J. de C. (2018). O modelo híbrido de educação como estratégia para o processo de institucionalização da EaD. Revista Eixo, 7(2), 5-14. Doi: https://doi.org/10.19123/eixo.v7i2.615.
Brasil (2008). Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Brasília: Câmara dos Deputados.
Brasil (2019). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Censo da Educação Superior 2018: notas estatísticas. Brasília: INEP.
Brito, L. M. P., & Bolson, S. B. (2014). Gestão do Conhecimento: Estudo em uma instituição privada de ensino superior. RAUnP, 6(2), 77-87. ISSN 1984-4204 - Doi: http://dx.doi.org/10.21714/raunp.
Creswell, J. W. (2014). Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. 3. ed. Porto Alegre: Penso.
Cribb, A. Y. (2010). Uma abordagem pragmática de construção de estratégias de gestão do conhecimento em organizações. Revista Ibero-americana de Sistemas, Cibernética e Informática, 7(1), 75-80. Recuperado de http://www.iiisci.org/Journal/CV$/risci/pdfs/MJ270AL.pdf.
Cruz, D. G. da, & Molina, L. G. (2019). Concepções e práticas de gestão do conhecimento aplicadas a educação a distância. Revista Brasileira de Educação em Ciência da Informação, 6, 3-16. Recuperado de https://portal.abecin.org.br/rebecin/article/view/137.
Davenport, T. H., & Prusak, L. (2012). Conhecimento Empresarial: como as organizações gerenciam seu capital intelectual (18a ed). Rio de Janeiro: Elsevier.
Drucker, P. F. (1999). Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de Pesquisa Social (6a. ed). São Paulo: Atlas.
Hack, J. R. (2011). Introdução à educação a distância. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC.
Hellmann, C. L. (2007). Retenção de conhecimento tecnológico nas organizações como fator propulsor para o processo de inovação: estudo de caso na Batávia S/A. Dissertação de Mestrado, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, Brasil.
IFRJ - Instituto Federal do Rio de Janeiro. (2015). Plano de desenvolvimento institucional PDI: 2014 - 2018. Rio de Janeiro: IFRJ. Recuperado de https://migra.ifrj.edu.br/sites/default/files/webfm/images/PDI%202014-2018.pdf.
_____________. (2018). Plano estratégico IFRJ: 2017 – 2021. Rio de Janeiro: IFRJ.
_____________. (2019). Apresentação da Educação a Distância do IFRJ. Rio de Janeiro: IFRJ. Recuperado de https://portal.ifrj.edu.br/ead.
Jannuzzi, C. S. C., Falsarella, O. M., & Sugahara, C. R. (2016). Gestão do conhecimento: um estudo de modelos e sua relação com a inovação nas organizações. Perspectivas em Ciência da Informação, 21(1), 97-118. Doi: https://doi.org/10.1590/1981-5344/2462.
Leuch, V. (2006). Práticas de gestão do conhecimento em indústrias de grande porte dos Campos Gerais. Dissertação de Mestrado, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, Brasil.
Malhotra, N. K. (2001). Pesquisa de marketing. 3. ed. Porto Alegre: Bookman.
Momo, F. S., & Behr, A. (2016). Gestão da Educação a Distância (EaD): uma significação a partir das práticas de gestão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em Rede – Revista de Educação a Distância, 2(2), 93-113. Recuperado de https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/52.
Neves, M. L. C., Varvakis, G. J., & Fialho, F. A. P. (2018). Pessoas, processos e tecnologia na gestão do conhecimento: uma revisão da literatura. Revista de Ciências da Administração, 20(51), 152-167. Doi: https://doi.org/10.5007/2175-8077.2018v20n51p152.
Nonaka, I., & Takeuchi, H. (2008). Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Bookman.
Novello, T. P., & Laurino, D. P. (2012). Educação a Distância: seus cenários e autores. Revista Iberoamericana de Educação, 58 (4), 1-15. Doi: https://dx.doi.org/10.35362/rie5841419.
Santos, V. C. B., & Damian, I. P. M. & Valentim, M. L. P. (2019). A Cultura Organizacional como fator crítico de sucesso à implantação da Gestão do Conhecimento em organizações. Informação & Sociedade, 29(1), 51-66. Doi: http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2019v29n1.38590.
Schreiber, D. (2015). O estudo da influência simbólica do líder no processo de Gestão do Conhecimento. Revista Gestão & Tecnologia, 15 (1), 200-229. Doi: https://doi.org/10.20397/2177-6652/2015.v15i1.626.
Schuelter, G., & Coelho, C. de S. R. (2010). A Gestão do Conhecimento nos sistemas de educação a distância: uma proposta inovadora para melhorar processos de produção. Travessias, 4(2). Recuperado de http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/4158.
Silva, T., & Burger, F. (2017). Aprendizagem organizacional e inovação: contribuições da Gestão do Conhecimento para propulsionar um ambiente corporativo focado em aprendizagem e inovação. Navus - Revista de Gestão e Tecnologia, 8 (1), 07-19. Doi: https://doi.org/10.22279/navus.2018.v8n1.p07-19.569.
Sveiby, K. E. (1998). A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando patrimônio de conhecimento. Rio de Janeiro: Campus.
Yin, Robert K. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista de Empreendedorismo e Gestão de Micro e Pequenas Empresas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Divulgação e compartilhamento:
A revista permite a divulgação dos artigos publicados (p´os print) em webpage pessoais e institucionais dos autores, repositórios institucionais e temáticos, bem como em redes sociais.
Os artigos são licenciados sob a versão Atribuição-NãoComercial-Compartilhamento pela mesma Licença 4.0 Internacional
